- Table View
- List View
Poeta Chileno
by Alejandro ZambraDeclaração de amor à literatura, Poeta Chileno é uma obra que confirma Alejandro Zambra como uma das vozes mais importantes da literatura latino-americana contemporânea Vencedor do Prémio Mejores Obras Literarias 2021 Passados nove anos, Gonzalo, um aspirante a poeta, reencontra Carla, o seu amor da adolescência, num bar de Santiago do Chile, descobrindo que esta é agora mãe de um rapaz chamado Vicente. Superado o desconforto inicial com as palavras «enteado» e «padrasto», os três, e a gata Oscuridad, formam uma familiastra feliz. Alguns anos depois, porém, o casal separa-se novamente. Gonzalo ruma a Nova Iorque, em busca de afirmação, mas as marcas que deixa em Vicente são indeléveis: também ele sonha ser poeta. Quando conhece Pru, uma jornalista americana perdida em Santiago, Vicente encoraja-a a escrever sobre os poetas chilenos, não os famosos, como Neruda ou Mistral, mas os poetas vivos, do presente, a fim de procurar separar o mito do Chile «terra de poetas» da realidade, a autenticidade da impostura. Entretanto, Gonzalo regressa em definitivo ao Chile e é numa livraria que a sua história se cruza, uma vez mais, com a de Vicente. Declaração de amor à literatura, à poesia e aos poetas que desprezam o romance, Poeta Chileno é uma obra visceral e divertida sobre paternidade, famílias fragmentadas e os trágicos altos e baixos do amor, que confirma Alejandro Zambra como uma das vozes mais importantes da literatura latino-americana contemporânea. «Um autor originalíssimo.» La Vanguardia «Adoro as suas audácias fulminantes.» Enrique Vila-Matas «Zambra é a nova luz que define a literatura sul-americana de hoje - um autor prestes a tornar-se um culto.» John Wray «A sua ironia inteligente, a sua prosa descontraída mas poderosa, o seu talento para captar esta vida que passa e que nos escapa - tudo o que Zambra pôs em prática nas suas novelas e contos explode com vitalidade em Poeta Chileno. Contemporâneo, maravilhoso, brilhante.» Samanta Schweblin «Uma voz pausada e envolvente, persuasiva até na dúvida, que desperta e recompensa o desejo de continuar a ouvir.» Times Literary Supplement «Envolvente… escrito com simplicidade e liberdade… A parte final é fantástica, quase milagrosa, de mestre.» El Mundo «Quando leio Zambra, sinto que há alguém a lançar fogos de artifício na minha cabeça.» Valeria Luiselli
Malibu Renasce
by Taylor Jenkins ReidBestseller do New York Times. Vencedor do Prémio Goodreads. Um dia para reviver a história de uma família. A noite que mudará tudo para sempre. Um dia para reviver a história de uma família. A noite que mudará tudo para sempre. Malibu, 1983. Chegou o dia da festa de final de verão organizada todos os anos por Nina Riva, e não há ninguém que não queira estar presente e conhecer pessoalmente os famosos irmãos Riva: a supermodelo Nina, o surfi sta Jay, o fotógrafo Hud e a promissora Kit. Filhos do lendário cantor Mick Riva, há muito que os quatro exercem um enorme fascínio, não só em Malibu mas um pouco por todo o mundo. Cada um dos irmãos tem as suas razões para ansiar pela festa, com exceção da própria Nina, que nunca desejou ser o centro das atenções. E talvez de Hud, que tem algo a confessar. Jay, por outro lado, espera impacientemente por alguém. E Kit decidiu tornar a noite especial.Porém, nenhum deles poderia antecipar o desfecho daquela celebração. A meio da noite, a festa estará completamente fora de controlo. Pela manhã, a mansão de Nina estará irreconhecível. Mas, até que isso aconteça, haverá álcool a circular, música a soar bem alto e muitagente famosa animada naquela que se tornará a festa da década.E no meio de todo esse burburinho irão ressurgir memórias e segredos que marcaram várias gerações da família. «Uma leitura compulsiva acerca dos laços familiares e da capacidade de nos libertarmos.» Kirkus Reviews
Para Acabar de Vez com Eddy Bellegueule
by Édouard LouisPrimeiro romance de Edouard Louis, que lhe valeu o imediato aplauso da crítica e a fama internacional. Criado no seio de uma família da classe trabalhadora, na Picardia, interior da França, Eddy não é igual às outras crianças. Os seus modos, a sua maneira de falar e a sua delicadeza valeram-lhe humilhações, ameaças e a incompreensão, tanto por parte dos colegas de escola, como do pai, «um duro», alcoólico e irascível, e da mãe, uma mulher cansada e alheada. Eddy cresce assim, preso na contradição de tanto gostar como odiar a pessoa que é, do fascínio e asco pelos seus desejos mais íntimos, de querer a liberdade de uma outra vida, mas nunca conseguindo colocar verdadeiramente de parte o seu amor pelos pais. Primeiro romance de Edouard Louis, que lhe valeu o imediato aplauso da crítica e a fama internacional, Para Acabar de Vez com Eddy Bellegueule é um livro audacioso, feito de memória pessoal e de ficção, um romance temerário e franco, que procura responder à derradeira pergunta: como pode cada um de nós inventar a sua própria liberdade? Os elogios da crítica: «Um romance de uma força e de uma verdade emocionantes.» — Annie Ernaux «Uma história impressionante acerca da diferença e da adolescência.» — The New York Times «O início de uma fulgurante carreira literária.» — The Washington Post«De uma força emocional devastadora.» — The New Yorker
A Cláusula Familiar
by Jonas Hassen KhemiriUm retrato magistral sobre memória, identidade e família. Vencedor do Prémio Médicis 2021 Finalista do National Book Award Duas vezes por ano, um «pai que também é avô» regressa à Suécia para cuidar dos seus interesses e visitar a filha e o filho, que abandonou. Este avô é uma pessoa difícil, ocasionalmente preconceituosa, constantemente crítica, e a sua visita parece ser mais motivada por questões práticas do que por afeto: um acordo tácito vincula o filho a ocupar-se dele a cada regresso e a manter um apartamento em seu nome, para assim ele poder escapar-se aos impostos no seu país de origem. Mas agora que este filho se tornou também pai, debatendo-se com o cansaço de uma licença de paternidade, a sua vontade é libertar-se dessa «cláusula familiar». Também a irmã, já mãe e novamente grávida, está a contas com a vida. Serão dez conturbados dias de visita que obrigarão cada um dos membros desta família a enfrentar os fantasmas do passado e as tensões do presente. Escrito com humor e um olhar atento, A Cláusula Familiar é o retrato divertido, doloroso e verdadeiro das relações familiares nas nossas sociedades modernas e multiétnicas, nas quais um forte desejo de individualismo se conjuga com os valores ancestrais de identidade e pertença. «Sagaz e simples, e com uma grandiosidade escondida nos pequenos detalhes, A Cláusula Familiar é não só o melhor romance de Khemiri como um dos pontos altos do ano.» EXPRESSEN «Um romance que atravessa fronteiras e diferentes perspetivas, descrevendo com olhar penetrante os gestos dramáticos, muitas vezes cómicos, que nos definem enquanto indivíduos e membros de uma família.» JÚRI DO NATIONAL BOOK AWARD
Se Fosse Perfeito
by Colleen HooverDa autora de Amor Cruel, Isto Acaba Aqui e Verity Poderá uma história de amor perfeita sobreviver a tudo? Quinn e Graham conheceram-se numa situação em que nenhum dos dois se queria encontrar.Não foi um início digno de conto de fadas, mas o sentimento que os uniu foi mais forte do que o sofrimento e o desgosto que haviam partilhado. Anos mais tarde, o amor perfeito que sentem um pelo outro é ameaçado pelas imperfeições da vida a dois. As recordações, os erros e os segredos que durante muito tempo foram acumulando estão agora a afastá-los cada vez mais. E a única coisa capaz de salvar o seu casamento poderá transformar-se num inevitável ponto de rutura. Os elogios da crítica: «Íntimo e cru.» — USA Today «Esta representação de um casamento em crise é praticamente perfeita.» — Kirkus Reviews
Guardiã da Noite
by Addie ThorleyBaseada em O Corcunda de Notre Dame, esta é uma história fantástica que relata a transformação de Enebish, uma jovem marginalizada e dona de um grande poder capaz de controlar a noite e a escuridão. Autora nomeada para o prémio YALSA para Melhor Romance Young Adult. Chamam-me Enebish, a Destruidora, e já fui uma das maiores guerreiras do Exército Imperial do Rei Celeste. A única com o poder de manipular a noite e as sombras. Fui uma arma valiosa para o reino, até perder o controlo e me ter tornado uma assassina. Como castigo, o rei marcou-me a traição no rosto e condenou-me ao exílio num mosteiro. Depois de dois anos de cativeiro, Ghoa, a minha irmã adotiva e comandante do exército, propôs-me um plano irrecusável: capturar o rebelde que anda a roubar os mantimentos das tropas do rei. Se for bem sucedida, recupero o meu título de guerreira e deixarei de ser um monstro… ou quase. Aceitei fazê-lo, mas o mundo mudou. E agora, dividida entre a lealdade ao rei e a minha consciência, não sei em quem confiar: na minha irmã, que sempre me protegeu, ou no rebelde, que é inimigo de tudo aquilo em que acredito? «Uma história de manipulação, falsidade, honra e lealdade, que nos oferece uma visão astuciosa deste mundo fantástico e que deixará os leitores rendidos à sua heroína.» Booklist
A Lista de Coisas Que Nunca Vão Mudar
by Rebecca SteadUma história sobre a ansiedade provocada pelas mudanças da vida e sobre como o amor pode fazer a diferença! Da autora bestseller vencedora de uma Medalha Newbery, chega-nos um livro imperdível, nomeado para o prémio Goodreads. Há dois anos, os pais da Bea divorciaram-se. Mas apesar de estar dividida entre duas casas, os pais são amigos, amam-na e isso é para ela o mais importante. Agora o pai da Bea anunciou que ele e o seu namorado vão casar. São notícias maravilhosas e ela não podia estar mais entusiasmada, pois vai concretizar o seu sonho e «ganhar» uma irmã da sua idade! Só que a Bea carrega um (grande!) segredo que ensombra este momento tão especial. Uma decisão impulsiva pode pôr em risco a felicidade dos que a rodeiam... Para tentar evitar isso, a Bea vai precisar de muita coragem, humildade e confiança no amor. «Um livro belíssimo» The New York Times «Nenhum autor do momento compreende a vida das crianças com maior clareza, doçura e encanto como a única e incomparável Rebecca Stead.» Katherine Applegate, autora de O Único e Incomparável Ivan
E se Formos Nós
by Adam Silvera Becky AlbertalliUm encontro aparentemente banal dá início a uma história de amor cheia de emoções fortes, percalços, contrariedades e desafios. Mas,afinal, o que terá o universo reservado para estas duas almas apaixonadas? Um livro fortemente aclamado pela crítica, com dois dos autores mais respeitados pela comunidade de leitores Young Adult. Nomeado para o prémio Goodreads, na categoria de Melhor Livro de Ficção Young Adult. NÃO SEI SE SOMOS UMA HISTÓRIA DE AMOR OU SE O NOSSO AMOR É UMA HISTÓRIA. ARTHUR só vai ficar em Nova Iorque durante o verão, mas eleacredita que isso não é impedimento para conhecer o grande amor da sua vida. Tal como entoam os musicais da Broadway de que Arthurtanto gosta, o universo pode fazer surgir uma paixão a qualquer momento, quando menos se espera… BEN não acredita no amor. Ele só quer distância das conspirações do universo e dos seus planos secretos. Porque se o universo fosse realmente seu aliado, ele ainda estaria numa relação e não no posto dos correios para devolver todos os pertences do seu ex-namorado. Um dia, ARTHUR e BEN cruzam-se. Um encontro aparentemente banal dá início a uma história de amor cheia de emoções fortes, percalços, contrariedades e desafios. Mas,afinal, o que terá o universo reservado para estas duas almas apaixonadas? Talvez nada. Talvez TUDO! «Uma doce história de amor entre dois rapazes muito diferentes, que nunca desistem um do outro.» Publishers Weekly
A Ilusão de Merit
by Colleen HooverPrémio Goodreads para Melhor Romance N.º 1 do New York Times «Nem todos os erros merecem ser punidos. Por vezes, merecem apenas perdão.» Merit Voss tem uma vida pouco normal. Vive numa igreja reconvertida com uma família disfuncional e pouco ortodoxa: a mãe, sobrevivente de cancro, ocupa um quarto na cave, o pai é agora casado com a antiga enfermeira da mãe, o meio-irmão mais novo não pode comer nem fazer nada que seja pertido e tanto o irmão mais velho como a sua irmã gémea, Honor, são a imagem absurda da perfeição. E Merit sente que nunca será assim. Merit coleciona troféus que não ganhou e segredos de família que é obrigada a guardar. Numa visita a um antiquário em busca do próximo troféu, Merit conhece Sagan, que logo a deixa completamente desarmada e com um novo brilho nos olhos ? até ela perceber que ele é inalcançável. Cansada de se sentir invisível, e cada vez mais mergulhada no abismo, Merit decide acabar com a ilusão da família perfeita e revelar a verdade há tanto tempo escondida. Mas não estará Merit também a esconder a verdade sobre si mesma? Os elogios da crítica: «Merit é complexa e encantadora no seu combate contra a depressão. E a escrita de Hoover brilha, ao revelar uma luz de esperança numa casa disfuncional.» - Booklist
Tiempo de conversar: Un espacio de reflexión interdisciplinaria sobre la trama social que nos contiene
by Liliana González Natalia BrusaLuego de su best seller Volver a mirarnos, Liliana González y Natalia Brusa analizan cómo internet y la revolución digital están cambiando la dinámica de la infancia, la adolescencia, la familia y su impacto en la sociedad. Infancia y adolescencia, educación, tecnología y entramado social: sobre estos cuatro ejes se asienta Tiempo de conversar, una propuesta que plantea algunos interrogantes centrales: ¿Qué nos está pasando que vamos perdiendo humanidad? ¿Por qué cuesta tanto el registro del otro como semejante y diferente? ¿Cómo ven los niños y adolescentes a los adultos que los rodean? ¿Cuándo los adultos dejamos de ser ejemplos a seguir? ¿Qué pasa con la educación en los escenarios fundantes: familia y escuela? ¿Qué ven los niños y los adolescentes en sus docentes? ¿Qué ven los docentes en sus alumnos? ¿Cómo son los consumos de chicos y chicas y cómo se relacionan entre ellos? Estos temas son abordados a partir de múltiples enfoques: desde la sobreexposición de los niños a las pantallas y redes sociales, la manera en que los chicos usan internet y los hábitos que trajo la era digital a nuestras vidas hasta su impacto en el espacio familiar, escolar y social. Profesionales de la salud y de la educación fueron convocados a participar para compartir su mirada sobre las infancias y adolescencias actuales, su modo de aprender, de vincularse y de reaccionar en una sociedad que a veces sienten como contradictoria y violenta. Con un estilo riguroso pero ameno, Liliana González y Natalia Brusa nos invitan a reflexionar sobre temas que interpelan nuestra vida cotidiana.
Confianza total para tus hijos: Cómo enseñarles a creer en sí mismos y ser responsables en un mundo que cambió para siempre
by Florencia Andrés Verónica de AndrésEn Confianza total para tus hijos, padres, docentes, médicos, entrenadores y todas aquellas personas que se relacionen con chicos encontrarán una excelente hoja de ruta gracias a la cual podrán despejar muchos interrogantes y avanzar en la buena dirección, para que los chicos logren creer en sí mismos, desarrollen al máximo su inteligencia, sepan sobreponerse a obstáculos, tengan éxito en los estudios, sean responsables y felices. En síntesis, para que les vaya bien en todo aquello que emprendan. El mundo cambió para siempre. Cambió la manera de trabajar, de comunicarnos y de criar. Cambió nuestra realidad y la de nuestros hijos. Y con estos cambios llegaron desafíos inesperados. Frente a este escenario, la pregunta que surge es urgente: ¿para qué mundo estamos educando a nuestros hijos y alumnos? Los chicos y jóvenes de hoy necesitan desarrollar su autonomía, su capacidad de adaptación, su flexibilidad, su creatividad para encontrar soluciones, y su confianza en su capacidad para salir adelante. No podemos seguir mirando para otro lado. Ni esperar que el sistema educativo resuelva todo. Las autoras de este libro -madre e hija, especialistas en educación y coaching con amplia experiencia internacional- comparten las mejores herramientas para padres y educadores, con un foco moderno y aplicable. Los padres de hoy necesitan soluciones prácticas para desafíos que enfrentan sus hijos: problemas de autoestima, fallas en la comunicación familiar, dificultades en los estudios, falta de responsabilidad, bullying, desmotivación, adicción a las pantallas, entre otros. Este libro ya tiene cientos de miles de lectores. Los comentarios más frecuentes son "es una 'biblia' para padres", "es de consulta constante y de ayuda permanente", "hay soluciones para todos los temas importantes en la crianza y la educación".
Invisible
by Juan SoláLa locura cobra un nuevo significado cuando reposa en la existencia de aquello que se ama. Parecieran desdibujarse de inmediato las cercas que separan el cemento cruel de la cordura del siempre verde territorio de lo imaginario, y allí donde antes hubo una frontera, ahora existe una duda. Desde este margen, Andrea derriba certezas impuestas y cuestiona su genealogía para permitirse creer, al menos por un minuto, que la magia existe. ¿Hay nuevas formas de hablar de oscuridades y magias, de carencias llenas de luz, de estatuas que pueden llorar, de mujeres que se ven obligadas a fingir que están locas para que no las lastimen? La respuesta es sí. Juan Solá conoce el lenguaje justo, el estilo secreto y deslumbrante para expresarlas. En su novela Invisible decodifica un idioma propio, lo explora y nos envuelve con él. Nos impulsa a conocer los universos ocultos donde viven las personas invisibles, a vibrar en sus frecuencias. Porque a estas personas, que no vemos, se les quebró algo valioso y es por eso que, cuando los abusos causan tanto daño que uno sólo quiere huir, desaparecer, pareciera que la única opción es "morir de a poco" o, lo que es lo mismo, perderse en la locura. Pero la protagonista de Invisible intuye que en escribir "poemas para no hacer ruido" está su capacidad de recuperarse. Ella supone que "de la suciedad se aprende", que lo monstruoso también puede abrazar, y nos provoca con agudeza a preguntarnos: ¿el amor nunca falla? Solá escribe tanteando los bordes de los vínculos que siempre impactarán en las relaciones del futuro. Encuentra las heridas, la asfixia contenida y el amor que arde, que golpea. Porque somos una acumulación de esos instantes en los que el autor pone el foco y se detiene. Aunque no se queda allí. Describe con lucidez las pequeñas maravillas y las penumbras que nos habitan y nos propone el desafío de vislumbrar lo que se revela en los huecos y escisiones.
El corazón del daño
by María Negroni«Mi madre: la ocupación más ferviente y más dañina de mi vida.» «La prosa de Calvino es el único antecedente que se me ocurre de los textos sofisticados de María Negroni. Uno la lee con la rara certeza de que esto es literatura, una secuencia de enunciados apasionados y tristes que nunca abandonan la singular elegancia de su dicción.»Richard Howard, The Paris Review Recopilación privada; ajuste de cuentas con una madre desesperada y desesperante; desmontaje de una vida que va de la simbiosis al enfrentamiento, de la huida de la casa familiar a la clandestinidad revolucionaria, de la migración al descubrimiento de sí a través de la escritura, El corazón del daño es un dispositivo literario abierto y complejo que busca, en palabras de su autora, ser fielmente "un censo de escenas ilegibles". Con una narrativa directa y voluptuosa a la vez, Negroni recurre a la nota íntima, la observación sagaz, la apostilla urbana, la crónica política, la balada del exilio y al canto lúgubre del duelo para escribir "un pequeño libro de mi puño y cuerpo, seguramente errado en su tristeza". La crítica ha dicho... «Una misteriosa configuración de presencia y ausencia. Un intrincado paisaje simbólico de la identidad, donde es posible atisbar la peligrosa y siempre elusiva frontera entre realidad e irrealidad.»Nicole Brossard «Con una precisión magnífica y una especie de impersonal rigor, María Negroni revela, sin decirnos exactamente cómo, el amoroso accidente, la amorosa deficiencia de existir, su poético desajuste.»Luis Chitarroni «Negroni escribe como nadie y lee lo que nadie. Es la descendiente única de un linaje rarísimo.»Miguel Dalmaroni «Escritora de márgenes, María Negroni nunca cumple las expectativas del prejuicio ni escoge sus temas en función de modas o dictámenes. Habita las palabras con la fuerza, la intensidad y la fiereza de quien hace de la literatura un acontecimiento. Único. Distinto. Hermoso.»Esther Peñas
Suite presidencial
by Silvia LópezUna joven médica es convocada para trabajar en una clínica en Tierra del Fuego, donde se practica la eutanasia. «Lucio, date cuenta por favor, acá los guardias controlan, de este pueblo nadie puede salir, la gente firma un papel y no se va más.» En busca de un nuevo trabajo como médica, Nena llega a Bernina, un pueblo en Tierra del Fuego. Una luz pálida sumerge el paisaje en una esfera de aspecto sobrenatural. No puede existir mejor lugar entre la cordillera y el mar para crear esa especie de limbo donde practicar ilegalmente la eutanasia. ¿Será una violación del decoro, incluso de los derechos más elementales, su posible trabajo en la clínica Riviere? Quizá no se trate solo de suicidas, sueros con drogas de última generación, lujosas habitaciones y balcones climatizados. Quizá Nena encuentre en Bernina el hilo del erotismo, la pasión como sustancia, el deseo realizado. Suite presidencial, la nueva novela de Silvia López, es una historia que perdura y que logra llevarnos a un universo estremecedor donde la influencia de una mujer podrá desbaratarlo todo. La crítica dijo... «En el territorio narrativo de Silvia López, el universo es un castillo gótico que aloja alienados prefreudianos, el paraíso de la literatura del siglo XIX.»Daniel Guebel «Playa de barro se sumerge en el terreno anegado de las emociones humanas y desnuda los temores, inseguridades y manías de dos mujeres enfrentadas.»Agencia Paco Urondo «Sugerente, ágil, con chispazos de humor, dotada de una prosa finamente cincelada, Playa de barro es una novela que bucea con delicadeza en los deseos y los miedos de mujeres de distintas generaciones.»Alejandra Rodríguez Ballester, Clarín «La narrativa con la que la literatura de Silvia López hace sistema tiene zonas más explícitas: Mary Shelley, Juan Carlos Onetti, Alejo Carpentier, y una zona más cifrada: el Manuel Puig de Pubis angelical. Hospicios, mujeres desencantadas, la realidad que se diluye.»Ulises Cremonte, Bazar Americano
Una palabra tuya bastará para sanarnos
by Gisela GalimiUna mujer que enfermó de lepra en la adolescencia cuenta su tratamiento y curación, que va en paralelo al descubrimiento de la escritura. Una poderosa reflexión sobre el arte de escribir. «Cuando nombro la lepra la gente se sorprende, me interroga. Nunca sé si sienten miedo o solo curiosidad. Me apuro a decir que estoy totalmente curada, que soy una persona sana [...]. Cada vez comparto con más gente la historia. Hablar es entender. Escribir es curarse.» Cuando contrajo la enfermedad de Hansen, comúnmente conocida como lepra, la autora era una adolescente que tenía una vida feliz, en una ciudad de provincia, con una familia amorosa. Iba a la escuela, jugaba con sus amigos, le gustaba escribir. Sus padres decidieron no contarle que era lepra para protegerla de los prejuicios que todavía hoy persisten en la sociedad. El tratamiento con antibióticos la curó por completo, y no fue hasta que cumplió los veinte años que su médica le informó de qué se trataba. Ese silencio alrededor de la enfermedad, sus consecuencias, es de lo que trata este libro. Y de cómo la escritura es también una manera de sanar. «Una palabra tuya bastará para sanarnos es mucho más que el testimonio de una escritora que en su infancia padeció lepra, esa enfermedad mítica, temida y estigmatizada. Es un libro sobre el amor, el miedo, el silencio, el agradecimiento y, ante todo, sobre lo que Gisela Galimi llama "mi cuerpo propio ajeno a mí"; es también una hermosa reflexión, atravesada por la mirada poética y el humor, sobre la escritura como un camino de liberación, que nos abre la posibilidad de ver más allá de lo que habitualmente vemos.»Piedad Bonnett, autora de Lo que no tiene nombre
Detrás de la máscara
by Andrea FerrariAndrea Ferrari abre el juego al tiempo adolescente de las preguntas, las inseguridades y las decisiones. ¿Qué mostramos de nosotros mismos? ¿Qué queremos ocultar? ¿Cómo enfrentamos la mirada de los otros? Yo tengo vergüenza de muchas cosas: mis brazos demasiado largos, mis pies enormes, mi cuerpo tan desgarbado que no logro disimular ni con buzos extragrandes. También de que mi mamá esté embarazada (porque ¿quién tiene un hermano a los 14 años?). Pero sobre todo me avergüenza mi cara: una constelación de infinitos granos. Por eso, fue genial cuando el mundo se detuvo con la pandemia y llegaron los barbijos tapa-todo. Con la cara oculta me convertí en otra persona, alguien capaz de hacer cosas que nunca hubiera imaginado. Además, conocí a Liz. Y a Melina: eso fue lo mejor de todo. En época de pandemia las cosas se complicaron para todos. Y Roberto, por pedido expreso de su mamá, tuvo que ayudar a sus vecinos mayores con las compras y los mandados. Lo mejor de todo ese tiempo fue la imposición del barbijo. Porque cuando uno es adolescente y las dudas le llenan la existencia, nada mejor que ir cubierto de pies a cabeza para enfrentar los días y pasar desapercibido. O mejor dicho, solo llamar la atención de quienes sí queremos que nos vean. Un amor que hay atreverse a jugar, una pandemia que ahoga, una madre embarazada que ya tiene un hijo adolescente y una pareja nueva, una vecina muy mayor que ilumina con sus ocurrencias. Un acto de valentía extrema puso a Roberto en el foco de todos los comentarios. Algunas máscaras que ocultan lo que prefiere no mostrar, y varios dibujos que darán inicio a una excelente historia.
Donde retumba el silencio: Premio Clarín Novela 2021
by Agustina CarideDos amigas de toda la vida, que compartieron muchos años los trabajos, los hijos, las vacaciones, las familias, se distancian de manera irreversible por diferencias políticas. Con casi ochenta años, Leonor sale a dar una vuelta por la ciudad silenciosa debido a la cuarentena obligada por el covid. Al regresar, ve el cartel de venta en el PH que está arriba del suyo, donde vive Elvira, una amiga entrañable con quien ya no se habla. Las disputas políticas han horadado la larga amistad que las había unido. Desde ese distanciamiento, Elvira y Leonor no pueden dejar de pensar la una en la otra y de recordar el momento en que se conocieron, en los años 70, en las casas colectivas del barrio Los Andes, y el modo como se fue tejiendo esa relación. De candente actualidad, Donde retumba el silencio es una elegía a la amistad, una novela que habla sutilmente de un presente atravesado por la "grieta" y de cómo la política y la historia se entreveran con la vida personal, la determinan, la modifican, al punto de hacernos perder lo que más queremos. Dijo el jurado del premio: «Donde retumba el silencio se incorpora a la sólida tradición de novelas de la intimidad, desarrolladas por escritoras como Virginia Woolf o Natalia Ginzburg.»Clara Obligado «Las vidas transcurren así como las cuenta Agustina Caride; no existen sino en su relación con los otros, los más cercanos, los conocidos y también con esos otros que, más allá, no se sabe, pero están.»Martín Kohan «Una novela que no lo dice todo [...], pensada y escrita para lectores, no para espectadores. Donde retumba el silencio es un libro donde todo retumba, no solo el silencio».Martín Caparrós
24 fotos
by Andrea FerrariDos amigas repasan su vida en 24 fotos, que se fueron sacando a lo largo de cincuenta años de amistad. «Además, hay que desconfiar constantemente de la memoria. Al final los recuerdos siempre tienen algo de invento. ¿O no?» ¿Cómo se registran las huellas que deja otra persona a lo largo de una vida? ¿Qué se convierte en recuerdo y qué se desecha? Aquí aparecen veinticuatro momentos, fotos que congelan por un instante la relación entre Vera y Cecilia, que arranca en una plaza de barrio cuando solo tienen tres años. Enmarcadas por los hechos que agitan al país durante varias décadas -la sombra de Malvinas y la dictadura, las crisis económicas, los cambios culturales-, estas escenas hablan de los claroscuros de la amistad. Desde los juegos de la infancia, las complicidades y los celos a las primeras experiencias amorosas, las parejas, los hijos, las pérdidas, las peleas y los reencuentros. Hay un secreto familiar que se persigue. Una madre que silencia. A través de esos instantes detenidos, la autora logra que el lector pueda ver, literalmente, a estas dos mujeres que comparten la vida durante cincuenta años. 24 fotos es una novela emocionante y de lectura ágil, que consagra a Andrea Ferrari como una escritora para amantes de la literatura de todas las edades. La crítica dijo... «Esa es, precisamente, la virtud de los libros de Andrea Ferrari: trabajan desde las zonas oscuras, ruinosas, complicadas de la vida e, incluso desde ahí, puede construir algo de luz... aunque no siempre. ¿Qué otra cosa es un buen libro?»Débora Campos, Clarín Sobre El camino de Sherlock: «Galardonada en España con el Premio Jaén de Narrativa Juvenil, Ferrari construye una trama aceitadísima y muy bien dosificada.»Silvina Firera, Página/12 «Logran armonizar el lenguaje cotidiano y el literario, se enraízan en la tradición literaria y construyen personajes memorables. Es el caso de esta novela.»Gustavo Puerta, "El Cultural", El Mundo (España) «Una novela para devorar (por el enigma, el suspenso, la destreza con la que se construye la acción textual), pero también para degustar, para releer, para volver atrás, para leer levantando la mirada, como diría Barthes.»Carola Hermida, Jitanjáfora «Sería bueno, tal vez, postular algo así como "literatura para seguir leyendo" o "para futuros lectores mayores y de por vida". Una tradición en la que María Elena Walsh sabe hacer las cosas, respetando a su público, ofreciéndole alternativas, artificios y metáforas. La misma tradición en la que Andrea Ferrari podría ya estampar su firma.»Laura Isola, Radar, sobre El complot de Las Flores «Su literatura rompe con estereotipos o arquetipos establecidos.»Sandra Comino, Radar
El origen de la alegría
by Pablo RamosGabriel Reyes, protagonista de la trilogía conformada por El origen de la tristeza, La ley de la ferocidad y En cinco minutos levántate María, muy afectado por la inesperada y temprana muerte de su hermana menor, inicia un viaje a Rosario colmado de paradas intermedias en las que se encuentra con amigos, amantes y distintas situaciones con las que intenta superar su dolor y desamparo. «Yo voy a inventar la noche, hermanita... voy a llenar el Remanso de luces y música orillera, a puro sapucay, pura serpentina y a puro carnaval carioca.» Gabriel Reyes, el recordado protagonista de El origen de la tristeza, vuelve con una historia de viaje y de duelo: su hermana menor muere de manera inesperada y Gabriel, roto, loco, desesperado, emprende una aventura que lo lleva de Buenos Aires a Rosario. Lo acompaña su entrañable amigo Alfredo, que lo conoce perfectamente y sabe anticiparse a los caprichos y deseos del narrador. Durante ese viaje alucinado, Gabriel se encuentra con amigos, prostitutas, policías, una perra, un cura, un caballo, pero también con fantasmas del pasado: su primera novia, los amigos de la adolescencia, la madre de su hijo mayor. Mientras trata de entender el porqué de esa inexplicable, lacerante ausencia, recurre a las drogas y al sexo, a la religión y a la amistad, en una novela inolvidable que nos trae de vuelta a uno de los personajes literarios más convocantes y leídos de los últimos años. La crítica ha dicho... «Una narración directa, potente, gestionada con una habilidad literaria y emocional soberbia.»Carlos Zanón, Babelia - El País, sobre Hasta que puedas quererte solo «El centro de gravedad de los cuentos no pasa por la situación sino por los personajes que una y otra vez vemos repetir un mismo dibujo, ese rodeo infernal, donde por desgracia para ellos y suerte para nosotros, se vuelven notable literatura.»Edgardo Scott sobre Cuando lo peor haya pasado «Desde ese rincón nos habla Ramos, con la fuerza y la intensidad de los peleadores rabiosos, los tipos que dejan la piel en el ring y en el teclado.»Pablo Perantuono, revista Rolling Stone, sobre La ley de la ferocidad
Cartas a un gnomo
by Margarita MainéCon un poco de verdad y mucho de fantasía, Margarita Mainé te invita a compartir esta historia que volvemos a editar porque muchos lectores aún hoy la recuerdan dentro de sus favoritas. En casa de Clarisa comenzaron a suceder cosas raras: como por arte de magia volvieron a ser cuatro integrantes. Algunos días desaparecían objetos, aparecían otros cambiados de lugar y también se escuchaban ruidos extraños durante la noche. Y por si esto fuera poco, Clari pudo comprobar que había huellas de un gnomo. ¿Qué cómo puede ser? A veces es cuestión de creer... A veces, es cuestión de tiempo.
Lo oscuro que hay en mí
by Horacio ConvertiniAl desmontar el modesto departamento de su padre recién fallecido, Luis hace un sorpresivo descubrimiento: un bolso con cien mil dólares.Durante el funeral le revelan que tenía algo muy peligroso en el baúl del auto estacionado en una localidad del interior, donde murió. Una reflexión sobre quiénes somos en realidad, qué exponemos, qué tapamos y qué atrocidades hay en el lado B de cada persona. Luis es un empleado municipal porteño que disfruta de una vida monótona. Su "aplastamiento", como llama a esos súbitos y persistentes ataques de indolencia, se ve sacudido cuando su padre -un viajante de comercio que vende baratijas chinas- muere de un paro cardíaco en Bahía Blanca. Al desmontar su modesto departamento descubre un bolso con cien mil dólares y, a los pocos días, uno de sus viejos clientes le revela que tiene para entregarle algo muy peligroso que su padre guardaba en el baúl del auto. En esta novela, Horacio Convertini consigue sumergirnos no solo en la aventura desenfrenada y peligrosa que encara Luis al enfrentar el enigma que ha sido su propio padre, sino también nos lleva a desentrañar los secretos que todos escondemos a nuestros seres más amados y aun a nosotros mismos. La crítica ha dicho... «Convertini tiene la pasión de narrar. Su prosa es una ametralladora que dispara munición gruesa. Situaciones, personajes y argumento se entrelazan en un engranaje imparable, del cual los lectores no podemos escapar.»Álvaro Abós, Ñ. Revista de Cultura «Convertini logra una síntesis muy original entre orillas de la literatura que no siempre se tocan.»Juan Villoro «Convertini es un escritor rápido, inteligente, capaz de interesarte en cosas a las que normalmente eres refractario porque consigue, a través de sus ficciones, hacerse preguntas importantes sobre la forma del mundo y el lugar que ocupan los seres humanos en él.»Alexis Ravelo, Diario de Tenerife «Convertini escribe con oraciones cortas y precisas. Esta fraseología le da un ritmo trepidante a la trama y a la vez muestra una poesía austera en la que la conciencia de los personajes aparece retratada con una lucidez que se agradece.»Marcos Bertorello, Perfil «Un escritor que no deja de sorprender.»Sebastián Basualdo, Página/12
Serafín, el escritor y la bruja
by Claudia PiñeiroUn 31 de octubre, noche de brujas, Serafín, la bruja Amanda y Felipe posan su mirada sobre la misma estrella. Su brillo mágico hace que los destinos se crucen y se unan para siempre. A Serafín le encantan los cuentos de brujas. Es un poco tímido y como es nuevo en el barrio, aún no tiene muchos amigos. Amanda Amancay es una bruja tan particular que no encaja entre sus compañeras. Felipe Echeñique escribe biografías, pero hace tiempo que perdió la motivación. Por suerte, hay noches en las que pasan cosas muy maravillosas, y cuando los tres posaron sus miradas sobre aquella estrella brillante, sus vidas cambiaron por completo.
Los imaginarios
by Melina PogorelskyEn Los imaginarios, Melina Pogorelsky te invita a jugar en los bordes de la imaginación. Seguramente, Tina, El coso o Paco se parecen bastante a algún amigo tuyo... ¿o no? ¡Hola! Soy Joaquín. Mi imaginario y yo siempre vamos juntos a todos lados. También tengo otros amigos amigos: Lucas y Amelia. Y como ellos también tienen a sus imaginarios, cuando nos juntamos suelen pasar cosas bien extraordinarias. ¿Alguna vez vieron su patio convertido en un mar majestuoso y profundo? ¿Presenciaron cómo un coso se convierte en bizcochuelo, perro salchicha, silla y marmota en una misma tarde? ¿Alguien escuchó las fantásticas historias de Robertotito? Gracias a mis amigos (¡y a mi abuelo!), las meriendas con los imaginarios son las mejores de todas.
Catedrales
by Claudia PiñeiroUna adolescente aparece quemada y descuartizada en un descampado. Treinta años después, el crimen sigue sin aclararse y su familia y entorno se han desmoronado. Hace treinta años, en un terreno baldío de un barrio tranquilo, apareció descuartizado y quemado el cadáver de una adolescente. La investigación se cerró sin culpables y su familia -de clase media educada, formal y católica- silenciosamente se fue resquebrajando Pero, pasado ese largo tiempo, la verdad oculta saldrá a la luz gracias al persistente amor del padre de la víctima. Esa verdad mostrará con crudeza lo que se esconde detrás de las apariencias; la crueldad a la que pueden llevar la obediencia y el fanatismo religioso; la complicidad de los temerosos e indiferentes, y también, la soledad y el desvalimiento de quienes se animan a seguir su propio camino, ignorando mandatos heredados. Como en Las viudas de los jueves, en Elena sabe y en Una suerte pequeña, Claudia Piñeiro ahonda con maestría en los lazos familiares, en los prejuicios sociales y en las ideologías e instituciones que marcan los mundos privados, y nos entrega una novela conmovedora y valiente, certera como una flecha clavada en el corazón de este drama secreto. La crítica ha dicho sobre sus libros: «...su mayor virtud como narradora de cuentos podría ser la capacidad de resolver lo definitivo en un instante.»Silvina Friera, Página/12, sobre Quién no «Sus libros suelen proporcionarnos muy fecundos cruces entre niveles narrativos diferentes: en Las maldiciones está la ficción política pero también un nivel absolutamente íntimo que tiene que ver con la paternidad.»Eduardo Sacheri «Las maldiciones es una novela moral que te lleva al abismo de las oscuridades de las que son capaces los políticos para hundirse en la porquería dando la impresión de seguir impolutos.»Juan Cruz, El País (España) «Las viudas de los jueves es una novela ágil y un análisis implacable de un microcosmos social en acelerado proceso de decadencia.»José Saramago «Claudia Piñeiro arrancó con una perla rara, Tuya, un policial negro duro, pero de mujer, que usa con acelerador los elementos del género: la violencia, el engaño, los cruces complicados.»Elvio E. Gandolfo «Elena sabe es una historia sobrecogedora, narrada con gran hondura y economía de medios.»Rosa Montero
Playa de barro
by Silvia LópezUn policial novedoso cuyo enigma es la desaparición del hijo de una pareja que acaba de separarse. Los veinte años de matrimonio de Luciana se derrumban cuando Juan se enamora de Dominica, una chica de veinticinco. Unos días más tarde desaparece Matías, su hijo autista, y, como si todo eso fuera poco, tiempo después muere su madre. ¿Qué hacer cuando la rueda de la tragedia emocional sigue girando? Bajo el estímulo agudo del dolor y con algunas pocas convicciones que, no obstante, la van guiando a tientas en un verdadero mar de confusión, Luciana pretende reponerse y cambiar radicalmente de vida en una isla del delta. Ajena a los sucesos que intentó dejar atrás, ignora que Dominica la idealiza y se obsesiona en conocerla porque necesita una respuesta para su mayor intriga: ¿qué pasa en el fondo oscuro de una pareja estable? Playa de barro es una de esas novelas potentes y, por momentos, impiadosas que dejan fuertes consecuencias en sus lectores, un policial novedoso que profundiza en los más truculentos dramas y patologías que pueden llegar a tejer los vínculos familiares.