Browse Results

Showing 101 through 125 of 79,365 results

O Jogo do Mundo - Rayuela

by Julio Cortázar

Considerado o romance que melhor retrata as inquietudes e melhor resume o século XX na visão latino-americana do mundo. «Sei que um dia cheguei a Paris, sei que andei uns tempos a viver do que me era emprestado, a fazer o que os outros fazem e a ver o que os outros vêem. Sei que estavas a sair de um café da rue du Cherche-Midi e que conversámos. Nessa tarde, correu tudo mal (…)» O amor turbulento de Oliveira e da «Maga», os amigos do Clube da Serpente, as caminhadas por Paris em busca do Céu e do Inferno têm o seu outro lado na aventura simétrica de Oliveira, Talita e Traveler, numa Buenos Aires refém da memória. A publicação de O Jogo do Mundo – Rayuela, em 1963, foi uma verdadeira revolução no romance mundial: pela primeira vez, um escritor levava até às últimas consequências a vontade de transgredir a ordem tradicional de uma história e a linguagem usada para a contar. O resultado é este livro único, cheio de humor, de risco e de uma originalidade sem precedentes. «O Jogo do Mundo é o jogo perfeito das palavras.» Diário de Notícias «O Jogo do Mundo é uma obra-prima.» Expresso «O fascínio que fez deste livro um monumento literário único e mítico para legiões de leitores e escritores mantém-se intacto.» Time Out

Histórias Bizarras

by Olga Tokarczuk

Prémio Nobel de Literatura Uma recolha inédita de contos, em que a celebrada autora de Viagens nos dá a conhecer os espaços infinitos que escapam à nossa razão, estabelecendo correspondências insólitas entre o real e o imaginário. Um médico escocês do século XVII, ao serviço do rei da Polónia, descobre uma estranha raça de crianças verdes. Uma família de quatro mulheres idênticas, que se podem ligar e desligar, vê a sua rotina ser perturbada pelo aparecimento de dois vizinhos. Um mundo onde impera o uso do metal mantém a sua ordem graças ao sacrifício de um misterioso semideus com mais de trezentos anos. Uma mãe deixa uma estranha herança de vários frascos de conserva ao seu filho preguiçoso. Eis algumas das histórias fascinantes que se encontram neste volume. Histórias capazes de desafiar expectativas e certezas, histórias que desenham os contornos de um presente alternativo e de um futuro apocalíptico; de confins geográficos que têm tanto de incompreensível quanto de familiar; de seres humanos alienados, solitários, perdidos. São histórias em que nada do que parece é e que encerram uma pergunta: a estranheza estará dentro de nós ou será ela uma característica do mundo? Conjugando o grotesco, o fantástico, o humor negro e a beleza poética, Histórias Bizarras é mais um testemunho da singularidade literária e imaginativa de Olga Tokarczuk, que, unindo lugares e tempos, lança um olhar distópico e terno sobre a realidade e as profundezas da mente humana. Tradução do polaco por Teresa Fernandes Swiatkiewicz. «Uma força narrativa contagiante e uma imaginação não menos prodigiosa.» Jornal de Notícias «Olga Tokarczuk tem o mérito de não querer agradar, mas de inquietar.» Le Figaro Littéraire

Inquebrável

by Tahereh Mafi

Da autora bestseller do New York Times e do USA Today, chega-nos um livro imperdível, viciante e intenso, que deixará os leitores extasiados. A Juliette consegue escapar aos pérfidos planos do Restabelecimento e refugia-se no Ponto Ómega, o quartel-general da resistência. Aqui, escondem-se pessoas como ela, com poderes extraordinários e capacidades inimagináveis. Por momentos, a Juliette acredita que poderá ser livre para estar com o Adam, o único que consegue sobreviver ao seu toque letal. Mas quando tudo parece apaziguado, a Juliette percebe que não pode escapar ao mortífero dom… nem ao Warner, o seu antigo captor, que a deseja mais do que ela imagina. Silenciada e manipulada durante tanto tempo, a Juliette enfrenta agora o maior obstáculo de todos: encontrar a sua voz. Conseguirá ela desbloquear todo o seu potencial e fazer as suas próprias escolhas? «O mundo de Inquebrável é aterrador e único. As personagens são apaixonantes. E a narrativa ousada e criativa de Tahereh Mafi crepita de emoção.» Ransom Riggs, autor bestseller de O Lar da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares

A Rainha do Nada

by Holly Black

Personagens misteriosas, sensualidade sem artifícios e uma narrativa aguçada. Uma obra negra de ficção. Da autora bestseller do New York Times, vencedora do Prémio Goodreads. Jude confiou em Cardan, mas este roubou-lhe o poder e traiu o seu coração. Agora, ela pode confrontá-lo, mas muito mudou no mundo das fadas, e os planos de Jude estão em risco de serem arruinados. Com mais de 30 livros traduzidos em 32 línguas, Holly Black é uma autora bestseller do New York Times. Recebeu o prémio Nebula (2005), o Mythopoeic (2014) e uma menção honrosa da Newbery Medal (2014). «Ler um romance como este é como estar rodeado de magia.» The New York Times «Este livro é perfeição!» Kirkus Reviews «Exuberante, perigoso, uma obra negra de ficção.» Leigh Bardugo «Uma lufada de ar fresco nas histórias sobre fadas… A sua complexidade, personagens misteriosas, sensualidade sem artifícios e narrativa aguçada conspiram para aliciar o leitor.» The Guardian

Os Funcionários

by Olga Ravn

Um romance invulgar sobre o que significa ser humano e uma crítica a uma vida orientada para o trabalho e a produtividade. Amplamente elogiado pela crítica internacional, foi finalista do International Booker Prize. A milhões de quilómetros da Terra, num futuro longínquo, humanos e humanoides trabalham lado a lado a bordo da nave Seis-Mil. São meros funcionários. Uns nascem e morrem; outros são criados e vivem para sempre. O contacto próximo com um conjunto de objetos estranhos recolhidos no planeta Nova Descoberta altera inesperadamente o comportamento da tripulação e a perceção que cada um tem de si mesmo. Uma comissão de avaliação é chamada para recolher depoimentos e aferir os efeitos desta ligação. Serão os objetos sencientes? Estarão os humanoides a tornar-se mais humanos? Trabalhar será o mesmo que viver? Considerado pela crítica internacional uma revelação literária, Os Funcionários é um romance de ficção científica, poético e filosóficoque, à laia de uma distopia moderna, lança uma crítica à supremacia do trabalho e da lógica da produtividade, ao mesmo tempo que explora as noções de identidade e felicidade. Tradução de João Reis «Uma sátira audaz à linguagem empresarial e ao trabalho no capitalismo tardio, bem como uma investigação atraentemente sonhadora sobre o significado de ser humano.» The Guardian - Melhor Livro de 2021 «Olga Ravn é Samuel Beckett, se este tivesse escrito o guião para Alien.» ActuaLitté «Mais belo é impossível: beleza e nostalgia no universo infinito.» Berlingske «Tem tudo o que espero de um romance. Uma obra de arte assustadoramente brilhante.» Max Porter

Um Certo Lucas

by Julio Cortázar

Inédito até à data no nosso país, Um Certo Lucas não é um volume de contos, nem um romance ou um conjunto de ensaios; é um concentrado de virtuosismo cortáziano, um verdadeiro manual contra a formalidade e o tédio de leitura essencial. Sob o nome de Lucas, um certo Julio oferece ao leitor uma apaixonada colecção de pequenas ficções, sobre os seus pianistas favoritos, sobre os costumes de determinadas famílias argentinas ou o fim de uma história de amor. Transgressor nato e dono de uma estranha sabedoria, também nos apresenta as melhores dicas para calçar sapatos, escrever poemas reversíveis, dar palestras, os modos de sair de um concerto ou de nadar numa piscina infantil. Tudo isto numa prosa lúdica e irónica, com a qual transformou a literatura do século XX. «Julio Cortázar foi um dos grandes mestres do século XX na difícil arte do conto.» — José Mário Silva, Expresso «A capacidade criativa do autor atira-nos exactamente para esse território das situações menos comuns, onde o que às vezes importa é a escrita e os sonhos que ela transporta para defronte dos nossos olhos.» — Fernando Sobral, Jornal de Negócios

Guardiã da Noite

by Addie Thorley

Baseada em O Corcunda de Notre Dame, esta é uma história fantástica que relata a transformação de Enebish, uma jovem marginalizada e dona de um grande poder capaz de controlar a noite e a escuridão. Autora nomeada para o prémio YALSA para Melhor Romance Young Adult. Chamam-me Enebish, a Destruidora, e já fui uma das maiores guerreiras do Exército Imperial do Rei Celeste. A única com o poder de manipular a noite e as sombras. Fui uma arma valiosa para o reino, até perder o controlo e me ter tornado uma assassina. Como castigo, o rei marcou-me a traição no rosto e condenou-me ao exílio num mosteiro. Depois de dois anos de cativeiro, Ghoa, a minha irmã adotiva e comandante do exército, propôs-me um plano irrecusável: capturar o rebelde que anda a roubar os mantimentos das tropas do rei. Se for bem sucedida, recupero o meu título de guerreira e deixarei de ser um monstro… ou quase. Aceitei fazê-lo, mas o mundo mudou. E agora, dividida entre a lealdade ao rei e a minha consciência, não sei em quem confiar: na minha irmã, que sempre me protegeu, ou no rebelde, que é inimigo de tudo aquilo em que acredito? «Uma história de manipulação, falsidade, honra e lealdade, que nos oferece uma visão astuciosa deste mundo fantástico e que deixará os leitores rendidos à sua heroína.» Booklist

Raparigas Selvagens

by Rory Power

Uma ameaça misteriosa, uma quarentena e raparigas capazes de tudo. Considerado o Livro Mais Surpreendente do Ano. «Tudo o que há aqui quase me destrói: o vazio do horizonte, a fomeno meu corpo e perceber como conseguiremos sobreviver àquilo se não conseguimos sobreviver umas às outras.» Há dezoito meses, a escola feminina da ilha de Raxter foi posta em quarentena. Dezoito meses em que Hetty e as suas colegas sobrevivem a algo tão desconhecido quanto sangrento.Começou devagar e sem aviso. Primeiro, morreram as professoras, uma por uma. Depois, as alunas foram infetadase os seus corpos mutilados pela doença. Disseram-lhes unicamente para aguardarem, em isolamento e à mercê da epidemia, até que uma cura fosse encontrada. É assim que, desde então, três amigas, Hetty, Byatt e Reese, sobrevivem. Mas um dia, Byatt desaparece sem rasto e Hetty, desesperada, faz tudo para encontrá-la, inclusive quebrar a quarentena. Contudo, há uma outra razão para as saídas da escola terem sido proibidas. Lá fora, na escuridão da floresta, a epidemia tornou a ilha selvagem, escondendo horrores inimagináveis...... e monstros desejosos por sangue fresco. «O burburinho em torno deste Senhor das Moscas é ensurdecedor, mas nós juntamo-nos ao coro: esta saga incrível… será, sem dúvida, uma das obras mais comentadas dos últimos tempos.» - Entertainment Weekly

Prisma

by Belén Sancho

Un fantasy atrapante, cargado de romance y giros inesperados. Una historia entre dos mundos que no podrás soltar. Desde que su padre, Ryan, desapareció de su vida cuando tenía 12 años, Alison sufre de ataques irracionales de ira, miedo al abandono y no puede crear relaciones sanas y duraderas. Así que cuando su padre reaparece y solicita verla, ella se rehúsa. Sin embargo, su única amiga, Bria, desaparece en circunstancias bastante sospechosas y Ryan le ofrece la información que puede salvarla. Para conseguirla no le quedará otra opción que participar de una misión junto a Luke, un joven que trabaja con su padre. Ambos deberán cruzar a un universo paralelo que cambiará completamente sus vidas y todo lo que conocían hasta ahora.

Un novelista en el Museo del Prado y otros cuentos (Cuentos completos 2)

by Manuel Mujica Láinez

Segundo volumen de los cuentos completos de Mujica Lainez. En este segundo volumen de los cuentos completos de Manuel Mujica Láinez pueden encontrarse los relatos que componen sus libros Crónicas reales (1967), El brazalete y otros cuentos (1978) y Un novelista en el Museo del Prado (1984), además de veinte cuentos dispersos que completan su vasta producción de narrativa breve. Dejando al margen el estricto realismo, estos cuentos exploran universos fantásticos y despliegan una prosa satírica e irreverente con la que "Manucho" vuelve a mostrar sus dotes como creador de mundos maravillosos.

Misteriosa Buenos Aires y otros cuentos (Cuentos completos 1)

by Manuel Mujica Láinez

Primer volumen de los cuentos completos de Mujica Lainez. «Tu versión de la patria, con sus fastos y sus brillos, /Entra en mi vaga sombra como si entrara el día».Jorge Luis Borges Narrador nato, por vocación y por predestinación, Manuel Mujica Lainez se sintió a sus anchas tanto en la novela como en el cuento. Este primer volumen de sus cuentos completos reúne los relatos que dieron forma a dos de sus libros esenciales: Aquí vivieron (1949) y Misteriosa Buenos Aires (1950). Un recorrido exquisito por su fascinante universo narrativo y su sofisticado repertorio de personajes. La destreza de Mujica Lainez para construir una ficción histórica tan singular, mezcla de realismo y género fantástico, le vale un lugar privilegiado entre los escritores hispanoparlantes del siglo XX.

Adiós, Robinson y otras piezas breves

by Julio Cortázar

Adiós, Robinson reúne tres obras de teatro breves y un guion de radioteatro que conservan el estilo del absurdo, el sarcasmo y la subversión que caracteriza la obra de Julio Cortázar. Este volumen reúne las obras de teatro de Julio Cortázar: Dos juegos de palabras (que contiene Pieza en tres escenas y Tiempo de barrilete, ambas escritas a finales de los años 40 y que poseen numerosos rasgos del teatro del absurdo mezclados con poesía); Nada a Pehuajó, de los años 70, probablemente su pieza más representada tanto en Argentina como en diferentes partes del mundo, un texto lleno del sarcasmo y el irónico escepticismo que caracteriza gran parte de su obra, y finalmente Adiós, Robinson, un guion de radioteatro, también de los años 70, su particular adaptación de Robinson Crusoe, la famosa novela de Daniel Defoe, que se destaca por sus meditaciones anticolonialistas y que reflexiona sobre la soledad, siempre con el humor por bandera. Con este volumen, el autor nos demuestra, una vez más, que no hay género que pueda eludir la impronta única y característica que lo distingue como uno de los grandes maestros de la literatura argentina del siglo XX. La crítica dijo... «Cortázar nos ha dejado una obra tal vez inconclusa pero tan bella e indestructible como su recuerdo.»Gabriel García Márquez «Ningún otro escritor dio al juego la dignidad literaria que Cortázar, ni hizo del juego un instrumento de creación y exploración artística tan dúctil y provechoso. La obra de Cortázar abrió puertas inéditas.»Mario Vargas Llosa «Cortázar es casi un Bolívar de la literatura latinoamericana. Es un hombre que nos ha liberado, que nos ha dicho que se puede hacer todo.»Carlos Fuentes «»Prosa hecha de aire, sin peso ni cuerpo pero que sopla un ímpetu y levanta en nuestras mentes bandadas de imágenes y visiones, vaso comunicante entre los ritmos callejeros de la ciudad y el soliloquio del poeta.»Octavio Paz «Cortázar es el mejor.»Roberto Bolaño

El rey y el filósofo

by Daniel Guebel

¿De qué charlan el Luis XIV de Francia y el señor Gottfried Leibniz cuando se encuentran? Nombrado embajador del Imperio Romano Germánico, el filósofo Gottfried Leibniz llega a Francia con una misión: convencer a Luis XIV de invadir Egipto. Sin embargo, aturdido por el teatro de extravagancias de la corte, su determinación va debilitándose poco a poco. El Rey lo evade por los pasadizos secretos y los salones de Versalles, lo embota con manjares, lo escandaliza con insinuaciones libertinas y lo involucra en intrigas palaciegas que amenazan con guerras, crímenes reales y matrimonios fantásticos. Cuando finalmente Leibniz y Luis XIV se encuentren, compartirán la conversación íntima, la perplejidad existencial, la exploración científica y los universos metafísicos, mientras mueven sus piezas en el juego diplomático que determinará el destino de Oriente y Occidente. Con potencia literaria y descarada ironía, Daniel Guebel hace estallar la exuberante arquitectura barroca -caprichosa y genial- de la mente del hombre de poder. La crítica dijo: «Guebel es genial, nunca ingenioso. Es el mejor novelista de su -mi- generación. El más monolítico, monolingüe y leve de nuestros grandes autores».Luis Chitarroni «La prosa subversiva de Guebel viene de Gógol y de Nabokov, incluso parecería un improbable Pynchon argentino. Pero Guebel es grande por sus propias cualidades: su dominio de una frase enroscada, pero con apariencia leve, gozosa y humorística; la riqueza de su imaginación; la erudición musical y filosófica; la pertinencia del pensamiento y su desplazamiento sutil hacia el terreno de la parodia mediante un juego de anacronismos». Carlos Pardo, Babelia «Daniel Guebel es -quizá con Aira- el escritor con mayor amplitud de registro de la literatura argentina, alguien capaz de pasar sin solución de continuidad de la invención más desenfrenada a la crudeza total del documentalismo autobiográfico. Guebel es nuestro Philip Roth: un escritor que cuando escribe no le tiene miedo a nada».Alan Pauls «Borges, un Guebel populista. Guebel, un Borges culto». Juan José Becerra

Furor fulgor

by Ana Ojeda

Mientras la Historia reinaugura un nuevo Año Cero provocado por un hackeo colosal, la batalla emancipatoria contra el patriarcado se libra tanto en las calles como en el idioma mismo, vuelto femenino por una demagógica decisión del Poder Ejecutivo. «Con Furor fulgor Ana Ojeda tuerce el cogote al habla española, revuelca en el barro a la literatura argentina, con conciencia de clase y de género y de métrica y verso. Ruda e ilustrada, con desternillante humor funerario y rima chisposa, tiene la ínfula y el don para reescribir la historia patria.»Laura Ramos Con el objetivo de neutralizar el avance imparable de las mujeres, el Gobierno Argentino de Tipo Ornamental (o GATO) obliga por decreto el uso del lenguaje genérico femenino en todo el territorio nacional. Mientras en las calles porteñas se alzan barricadas a favor y en contra de la medida, en un lugar vago del resto del mundo una célula de ciberactivistas destruye el buscador de Google, centro emocional de la world wide web y, por lo tanto, del sistema capitalista. En sintonía con esta crisis multinivel, en un oscuro departamento de Boedo, Tootoo Baobab #HARTA decide abandonar hogar, maridito e hijo (o tradición, familia y propiedad) para sumarse a lo que sindica como la Revolución feminista. Apenas horas después, al apagarse definitivamente la web, un nuevo Año Cero marcará el reinicio de la humanidad toda... La crítica dijo sobre la autora... «Ana Ojeda hace gran literatura a partir del disparate.»Hinde Pomeraniec, Infobae «La sintaxis baila su propia música, los hashtags surgen con naturalidad, los verbos se inquietan, y se combinan y retuercen herencias del lunfardo. Esa extrañeza de origen da lugar luego, en su propio juego, al humor negro, a las situaciones disparatadas, a personajes insólitos.»Juliana Rodríguez, La Voz del Interior «Ojeda ríe a través de su escritura, para ir un poco más allá.»Diana Fernández Irusta, La Nación «Ojeda desata la vorágine de los sucesos en capas de ironía.»Omar Genovese, Perfil Cultura «La narradora construye una Babel desde donde manan todas las lenguas acumuladas: inglés, italiano, francés, lunfardo, la lengua hashtag, la lengua de tweet, del mensajito, y todo fluye como si fuéramos les lectores también políglotas de ese surtido abanico lexical, o como si fuera posible aprender más palabras en una época de saturación de tales.»Agustina Paz Frontera, Latfem «Ojeda demuestra, con precisión, que el lenguaje es una entidad maleable y mutante.»Pablo Díaz Marenghi, La Agenda Revista

Bongo fury

by Sergio Bizzio

El tiempo se acelera exponencialmente; las voces se tornan inaudibles; las geografías mudan y los cuerpos se tuercen en acrobacias. Cada cuento se abre a la dimensión desconocida que encierran cada uno de los días que habitamos. Los espejismos se desprenden de la realidad como el vapor mercurial de la distancia sobre una carretera. Etérea. Está allí y es inalcanzable. Cuando se la piensa dominada, lo que creemos real se dobla sobre sí mismo, o se despliega como el pañuelo de un mago. Sergio Bizzio expone el fondo de la galera. Todo parece estar como es. Y sin embargo... toc toc en la copa y unos ejemplares singulares de la especie humana alcanzan velocidades extraordinarias; una muñeca cobra vida y se extingue o alguien tiene que lidiar con el poder de que se cumplan todos sus deseos... En Bongo fury, este escritor genial muestra la plenitud de su arte. El tiempo se acelera exponencialmente; las voces se tornan inaudibles; las geografías mudan y los cuerpos se tuercen en acrobacias insólitas. Cada cuento se abre a la dimensión desconocida que encierran los días que habitamos. La crítica ha dicho... «Libre, inspirado, inclasificable.»Juan José Becerra «Bizzio es el mejor escritor argentino actual (por lejos).»Maximiliano Crespi «Una escritura precisa y llena de detalles de gran belleza, despojada de toda ironía teórica.»Flavio Lo Presti «Bizzio demuestra una confianza fanática en su apuesta estilística: prosa despejada, estructura clara, situaciones desconcertantes, y, por supuesto, una imaginación obscena, un vuelo alucinógeno ilimitado.»La Voz del Interior «Aquí no hay reacciones previsibles, sino una lectura trastornada de lo real.»La Nación «Bizzio mixtura el delirio con lo cotidiano y construye un verosímil que se torna una agudísima exploración de los deseos y temores colectivos. A fin de cuentas, nunca sabremos del todo qué reverbera más en nosotros, si lo evidente o lo extraordinario.»Revista Ñ

Gente que habla dormida: Pequeños robos a la luz de la luna. El loro que podía adivinar el futuro. El asesino de chanchos

by Luciano Lamberti

Además del libro inédito Pequeños robos a la luz de la luna, este volumen reúne a El asesino de chanchos y El loro que podía adivinar el futuro. «Cada uno de sus libros es, para mí, un acontecimiento».Mariana Enriquez Variados en sus tramas, de un estilo poderoso, claro y simple, estos tres libros de cuentos se pliegan, se abren y desencriptan eso que llamamos realidad: las calles de los pueblos y los caminos del campo; el aburrimiento; las conductas esperadas y las inimaginables. Sus personajes -domesticados por el trabajo, la escuela, las liturgias masculinas, la familia o las mujeres- resisten, se afanan ante el aburrimiento con el sexo o el ocio, todas formas del dejarse estar. O rebelarse. La magistral prosa de Luciano Lamberti se afirma en el detalle íntimo hasta volverlo augurio de lo extraordinario. Lírico en las descripciones, increíblemente sutil en el registro de los diálogos, de un humor filoso, el autor de Gente que habla dormida -que incluye el inédito Pequeños robos a la luz de la luna y los inhallables El asesino de chanchos y El loro que podía adivinar el futuro- se manifiesta como un creador omnipotente y benévolo, un comediante lúcido y un observador sagaz. La crítica ha dicho... «Con macabra ironía, Lamberti sintoniza las pesadillas de la pampa gringa y vuelve literal la idea de pueblo chico, infierno grande. Sus personajes se deslizan casi sin advertirlo hacia la crueldad, el desvarío, las frustraciones que se transforman en delirio. Son cuentos de terror y mueven el piso, pero también son muestras de lo que el terror puede hacer en estas mentes sumergidas en el aburrimiento, los rumores, los prejuicios y la rutina».Federico Falco «No solo es inteligente para armar una historia, Luciano Lamberti también es sensible y salvaje, como la literatura que nos gusta leer y vivir. O bueno, tal vez no tanto vivir».Mariano Quirós «La -por ahora- trilogía de El asesino, El loro y La casa de los eucaliptus condensa, con sus diferencias de estilo y recursos, un cúmulo de historias tan nacionales como a Borges le gustaría, es decir, historias universales».Sebastián Rodríguez Mora, Crisis «Ahí están sus personajes, envueltos en penas sentimentales sin remedio, viviendo como parásitos de sus familias disfuncionales, y sabiendo que cuando el sol salga al día siguiente nada habrá cambiado».Maximiliano Tomas

La Virgen Cabeza

by Gabriela Cabezón Cámara

La historia de amor entre Qüity, una cronista de la sección policial de un diario, y Cleopatra, una travesti que ha abandonado la prostitución desde que se le aparece la Virgen. Siguiendo sus consejos, organiza en la villa El Poso, donde viven, una feliz utopía. «Una de las novelas más aptas a esta efervescencia social de la lengua, y también más bellas y agudas.»Silvia Hopenhayn Exuberante y desbocada, barroca y veloz, exquisita y barriobajera es esta novela. "Pura materia enloquecida de azar", como pensaba que era la vida Qüity, la periodista locuaz que termina enamorada de Cleopatra, una travesti carismática entregada al plan salvador que le dicta la Virgen. Del conurbano bonaerense a Miami, esta santísima y plebeya trinidad, sus hijos, amigos y vecinos encarnarán una rebelión popular y sagrada, villera y delirante. Pero ni los milagros, ni la celebración, ni la música que revienta los pasillos de El Poso protegerán a esta utopía fiestera, anticlasista y transgénero. Publicada por primera vez en 2009, La Virgen Cabeza impactó fuerte en el panorama de la literatura nacional. ¿De quién era esa voz personalísima que inscribía su lengua entre la Odisea, la cumbia, el canon argentino y el romancero español? Desmesurada, su autora, Gabriela Cabezón Cámara, obtuvo inmediatamente el elogio unánime de la crítica y el favor de los lectores hacia su proyecto: una revolución en pleno apogeo.

Monstruos y fantasmas de acá nomás

by Ana María Shua

Ana María Shua crea historias escalofriantes que reversionan leyendas populares de nuestra cultura. ¿Existe el Cuero de la laguna? ¿Y el basilisco, el lobizón o la pericana? ¿Y la luz mala o la Llorona? Por supuesto que existen, como existe todo lo que crea nuestra imaginación. Es así: cada pueblo tiene sus creencias y no hay ninguno que no haya inventado sus propios monstruos. Algunos son tan espantosos que casi no se los puede mirar. ¡Otros son tan fascinantes que no podemos quitarles los ojos de encima! En el campo y en la ciudad, en la oscuridad de la noche y a plena luz del día, nuestros monstruos y fantasmas reaparecen para recordarnos que la realidad es mucho más que lo que se ve a simple vista.

Animalia: Cuentos de Julio Cortázar / Selección de Aurora Bernárdez / Ilustraciones de Isol

by Julio Cortázar Aurora Bernárdez

Animalia es una antología seleccionada por Aurora Bernárdez que reúne veintiún relatos de Julio Cortázar. Estas historias conforman una colección única de la fauna que habita en el universo del autor. A más de veinte años desde su primera edición Alfaguara publica esta reedición con ilustraciones de Isol Misenta. Aurora Bernárdez, albacea amorosa de Julio Cortázar, reunió en esta antología veintiún relatos del escritor para conformar una colección única de la fauna que habita el universo cortazariano. Allí, como es sabido, conviven animales que conocemos con otros que solamente existen a través de las hermosas, divertidas y delicadas palabras del gran cronopio. Alfaguara reedita esta antología zoológica con las ilustraciones fabulosas de Isol Misenta, que acompañan a la perfección estos relatos donde lo bestial emerge y lo irracional entra en juego.

Así los trata la muerte: Voces desde el cementerio de la Recoleta

by María Rosa Lojo

Relatos que recrean historias de personajes enterrados en el Cementerio de la Recoleta, como Lucio V. Mansilla, Mariquita Sánchez de Thompson, Camila O'Gorman y Dominguito Sarmiento. Después del éxito de Historias ocultas en la Recoleta, María Rosa Lojo vuelve con más relatos sobre algunos de los personajes enterrados en el cementerio más famoso del país. Nos cuenta no sólo cómo fueron sus vidas en la tierra, sino cómo los trata la muerte, en el trasmundo que supieron conseguir. Asistiremos a sus andanzas y sorprendentes encuentros. Lucio V. Mansilla dialoga con Manuel, su valet, dos desorientados fantasmas a fines del siglo XX; su hermana, la escritora Eduarda Mansilla, viaja otra vez a los Estados Unidos, pero descubre el país de Donald Trump; Mariquita Sánchez de Thompson sigue enviándole cartas a su hija Florencia; José María Calaza, célebre jefe de bomberos de Buenos Aires, visita el Infierno para conocer al emperador Nerón. Sabremos de Victoria Ocampo, Camila O'Gorman, Dominguito Sarmiento y el médico Polidoro Segers, testigo de la masacre de los selk'nam en Tierra del Fuego. Entre el sueño y la realidad, entre la vida y la muerte, entre lo documentado y lo fantaseado, los cuentos de María Rosa Lojo respiran luminosidad y delicadeza, humor e inteligencia. Relatos donde seguimos oyendo las voces de muertos que tienen mucho para decirnos, tanto de la historia argentina como de la condición humana. La crítica ha dicho sobre la autora y su obra: «Una de las voces más originales y convincentes de la literatura hispanoamericana actual.»Corriere Della Sera «Sin duda, Lojo es una maestra en el arte de cruzar la historia personal con la colectiva.»Mónica López Ocón, Tiempo Argentino «Escritora lúcida y prolífica, de gran talento literario, ha trazado una de las trayectorias más éticas de nuestras Letras.»Marcela Crespo Buiturón «Una brillante contadora de historias.»Antonio Requeni, La Nación «...Una muestra de que se puede tratar la Historia, libre de cánones convencionales.»Alejandro Lorenzo, El Nuevo Herald, Miami

Todos los demonios están aquí

by Marcelo Figueras

La nueva novela de Marcelo Figueras combina realidad y fantasía en el marco del estallido social de 2001 en Argentina. La nueva novela de Marcelo Figueras es una aventura fascinante que combina su talento para contar con sucesos de la historia argentina reciente: el estallido social de 2001 sirve de escenario para una ficción que retrata la crisis emblemática de los últimos años. Pero no todo son hechos reales, en la sede de la clínica psiquiátrica donde el doctor Pons empieza a trabajar hay situaciones que no se pueden explicar en términos realistas: casos de violencia exagerada son asumidos como habituales, apenas hay información sobre los pacientes internados y sobre los propietarios de la clínica, ¿qué significan esas extrañas inscripciones de la Divina Comedia en las paredes de la vieja casona de Tigre? "¿De veras cree que el mal no existe? Porque uno mira en derredor y ve cada cosa, a cierta gente... y siente que conoce al mal cara a cara." Tomás Pons es un psiquiatra histriónico y popular entre sus compañeros del Hospital Alvear. Estamos en el año 2001 y el clima enrarecido de la ciudad de Buenos Aires hace mella en él. Recién separado de la madre de su único hijo, con más gastos que entradas y pocas perspectivas de mejorar, recibe una oferta que no puede rechazar: un puesto jerárquico en una clínica privada de la que nunca escuchó hablar y que tiene sede en una remota isla del Delta de Tigre. La clínica es una casona antigua, bien cuidada y rodeada de naturaleza exuberante. Los pacientes deambulan por el jardín y parece reinar la armonía, una calma sobrenatural. De a poco, Pons comienza a percibir extraños movimientos y presencia situaciones extremas que se resuelven con violencia inusitada. También descubre inscripciones en las paredes, textuales de la Divina Comedia. Las preguntas se le acumulan. ¿Quiénes son los verdaderos dueños de la clínica? ¿Por qué retacean la información sobre los pacientes? ¿Cuál es el rol de la bella Sophía, quien parece conocer todos los secretos de la institución? Con una trama diabólica, la nueva novela de Marcelo Figueras es una fascinante aventura literaria que borra los límites entre la realidad y la fantasía.

La dama blanca

by María Inés Falconi

La leyenda urbana de Felicitas Guerrero reversionada como una novela juvenil en la que el presente y el pasado se entretejen en una trama llena de misterio y también de amor. Buenos Aires, año 1871. Amelia está a punto de cumplir 15 años. Los preparativos de su fiesta no paran de complicarse, en parte por los estragos que la epidemia de fiebre amarilla está causando en la ciudad. Por suerte, logra distraerse un poco gracias a las piruetas que Giusseppe, un inmigrante italiano muy encantador que vive en el conventillo de la vuelta, le regala todas las tardes cuando pasa por la vereda de su casa. Buenos Aires, actualidad. Pablo y Ema se preparan para ir a la fiesta de 15 de una compañera del colegio. Pablo está decidido a seducir a Antonia, pero en la fiesta conoce a otra chica que parece mucho más interesante... Con el ingenio, el sentido del humor y la sensibilidad que la caracterizan, María Inés Falconi se inspira en la leyenda de Felicitas Guerrero y narra una historia (o varias historias contenidas en una) de encuentros y desencuentros, de amores fallidos y de amores inmortales.

Serafín, el escritor y la bruja

by Claudia Piñeiro

Un 31 de octubre, noche de brujas, Serafín, la bruja Amanda y Felipe posan su mirada sobre la misma estrella. Su brillo mágico hace que los destinos se crucen y se unan para siempre. A Serafín le encantan los cuentos de brujas. Es un poco tímido y como es nuevo en el barrio, aún no tiene muchos amigos. Amanda Amancay es una bruja tan particular que no encaja entre sus compañeras. Felipe Echeñique escribe biografías, pero hace tiempo que perdió la motivación. Por suerte, hay noches en las que pasan cosas muy maravillosas, y cuando los tres posaron sus miradas sobre aquella estrella brillante, sus vidas cambiaron por completo.

Big Rip

by Ricardo Romero

Estamos ante el fin del mundo tal como lo conocemos. El horizonte se diluye, la realidad empieza a fallar... Novela rupturista, novela fractal, intento de atrapar la complejidad de un mundo que se desmorona ante nuestros ojos, Big Rip es la novela total de nuestro presente. También, una experiencia abierta, inagotable, en la que la naturaleza del texto es el propio desborde de lo humano. «Porque, ¿qué es la continuidad sino una fiebre, una aberración?» En el principio hay una ciudad, dos hombres solitarios; un tatuador y un empleado de correo se hacen amigos en una galería olvidada del centro y son testigos y protagonistas del colapso que quiebra el mundo tal como lo conocían. La realidad empieza a fallar, a funcionar mal, como si hubiera mala señal, como si el software estuviera dañado: el horizonte se pixela, los personajes titilan, se fragmentan, y ya nadie puede estar seguro de que, si entra a una habitación, saldrá en algún momento. Gente que desaparece, gente que queda atrapada en una acción, en un paisaje, en una frase. Y la ciudad que crece y se multiplica con una voracidad entrópica, que se abre como una flor carnívora. Estamos, entonces, ante el fin del universo. No hay por qué escandalizarse. Estamos hace mucho ahí y quizás no nos hemos dado cuenta. Toda la historia de la humanidad podría ser una parte ínfima de este fin del mundo. Nuestra conciencia podría ser parte de esa energía oscura de la que solo tenemos noticia en su constante diálogo con la gravedad. ¿Y si esa energía fuera, finalmente, el dios que tanto hemos buscado? Sobre la obra de Romero la crítica ha dicho ... «Romero, tras los pasos del Cortázar más ominoso, nos obsequia una historia o una metáfora tan redonda como singular.»J. Ernesto Ayala-Dip, «Babelia», El País, sobre La habitación del Presidente «Historia de Roque Rey es una novela que desafía, interpela al lector del presente. Por su desmesura. Por el tiempo que impone. Y por la voluntad de narrarlo todo. La ética narrativa de Romero está sostenida en su voluntad por contar. Y porque narrar es para él un gesto político, una forma de vida.»Hernán Ronsino, Revista Ñ «Aunque su escritura es transparente y sus historias siguen una lógica clara, no hay nada de "normal" en ellos. Está plagada de freaks que deambulan en busca de su desgracia, como en Perros de la lluvia (2011), o de sociedades improbables, como el excéntrico grupo de detectives con síndrome de Tourette de El síndrome de Rasputín (2008), Los bailarines del fin del mundo (2009) y El Spleen de los muertos (2011), una trilogía de novelas que hace estallar la ciencia ficción, el terror y el policial para crear un género propio con sus restos».Martín Lojo, «ADN», La Nación «En la inquietante novela El conserje y la eternidad, Ricardo Romero hilvana versiones de una criatura condenada a una existencia infinita, sin saber el abismo que hay entre una palabra y otra...»Silvina Friera, Página/12 «Romero ya ha escrito dos de las más importantes novelas argentinas de la última década (Perros de la lluvia e Historia de Roque Rey), extensas y cargadas de anécdota, de latido, de expansión. La crónica de un monstruo en tres etapas, por su ejemplar pero también exagerada contención, parece más bien encaminada a convertirse en libro de culto.»Elvio Gandolfo, La Nación, sobre El conserje y la eternidad

Todos nosotros

by Kike Ferrari

Un grupo de jóvenes amigos decide armar un plan para evitar la muerte de León Trotsky, aunque eso implique viajar en el tiempo. Un grupo de jóvenes amigos, de orientación trotskista, decide armar un operativo demencial: viajar en el tiempo para matar a Ramón Mercader, verdugo histórico de su venerado político ruso. Uno de ellos, el Gordo Felipe, un genio de la computación, es la piedra basal del proyecto que implica una computadora, vestuario de época, documentos falsos y un análisis minucioso de la historia, centrada en agosto de 1940 en Coyoacán, en la ciudad de México, cuando ocurre el asesinato. Contada desde los distintos puntos de vista de los participantes del operativo, Todos nosotros es la nueva novela de Kike Ferrari -quién se dio a conocer con su libro anterior, Que de lejos parecen moscas- y la confirmación de su talento como narrador. «La novela es distinta y rezuma autenticidad porque Ferrari lo es: distinto y auténtico. [...] Que de lejos parecen moscas también contragolpea al género negro imperante.»Carles Geli, El País «Kike Ferrari es tan de verdad que parece mentira. Tan honesto que parece un farsante. Escribe desde un sitio que ya no existe, con buen juego de piernas y pegada certera.»Carlos Zanón «Que de lejos parecen moscas es muy sólida, fluye perfectamente. Y además está escrita con esta idea de que la novela negra es la nueva novela social del siglo XX.»Paco Ignacio Taibo II «Ferrari es un tipo que lleva las ideas por adentro y por afuera. No las esconde. No las mezquina. Nunca las niega. De hecho, se las tatúa en la piel, para evitar traicionarse en un descuido.»Carlos Salem «Leer a Kike Ferrari y escucharlo leer en vivo es presenciar un recital de rocanrol por su potencia narrativa y el lirismo crudo y duro de sus textos.»Leonardo Oyola

Refine Search

Showing 101 through 125 of 79,365 results